Ana havia postado em seu blog o texto, Manuais, de autoria de Helena, que aflora a emoção de toda mãe moderna.
Mas se o que Helena escreve toca os adultos, com as crianças não é diferente.
Seu blog , recheado de poemas e historinhas é um convite à leitura.
Imagem de divulgação do blog |
Trouxe para cá um poema que retirei do blog:
Poeminha de vento
Ainda agora, há pouquinho,
um vento leve e mansinho
passou pertinho de mim...
Vinha de longe e cantava
e dando voltas, brincava
com as coisas pequeninhas
que encontrou pelo caminho:
a folhinha de uma árvore,
uma pétala de flor,
a pena de um passarinho.
E ficou ventando assim,
fazendo aquelas ondinhas
que vento faz quando sopra...
Depois chegou bem pertinho,
afagou os meus cabelos
(como quem faz um carinho)
e sussurrando em meu ouvido,
contou segredos de vento.
Disse que vinha de longe,
de um lugar encantado,
bem de lá, de trás do mundo
que é onde vento nasce...
Falou de rios e de fontes,
de flor, de montanha e nuvem,
também contou de florestas,
de céu e raios de sol.
Disse que a coisa mais linda
era ter vida de vento
e ir soprando pelo mundo
um pouquinho do que havia
em cada lugar que passasse!
(Eu acho que ele sorria
contando tudo o que via,
brincando ao redor de mim...)
Depois deu mais duas voltas
e com jeitinho de vento
levantou devagarzinho
e se foi, ventando assim,
fazendo aquelas ondinhas
que vento faz quando sopra...
Fiquei olhando de longe
o vento no seu caminho...
Feliz, sorrindo baixinho,
eu recolhi com cuidado
as coisas que ele me trouxe
e vou guardar com carinho...
Ainda agora, há pouquinho,
um vento leve e mansinho
passou pertinho de mim...
Vinha de longe e cantava
e dando voltas, brincava
com as coisas pequeninhas
que encontrou pelo caminho:
a folhinha de uma árvore,
uma pétala de flor,
a pena de um passarinho.
E ficou ventando assim,
fazendo aquelas ondinhas
que vento faz quando sopra...
Depois chegou bem pertinho,
afagou os meus cabelos
(como quem faz um carinho)
e sussurrando em meu ouvido,
contou segredos de vento.
Disse que vinha de longe,
de um lugar encantado,
bem de lá, de trás do mundo
que é onde vento nasce...
Falou de rios e de fontes,
de flor, de montanha e nuvem,
também contou de florestas,
de céu e raios de sol.
Disse que a coisa mais linda
era ter vida de vento
e ir soprando pelo mundo
um pouquinho do que havia
em cada lugar que passasse!
(Eu acho que ele sorria
contando tudo o que via,
brincando ao redor de mim...)
Depois deu mais duas voltas
e com jeitinho de vento
levantou devagarzinho
e se foi, ventando assim,
fazendo aquelas ondinhas
que vento faz quando sopra...
Fiquei olhando de longe
o vento no seu caminho...
Feliz, sorrindo baixinho,
eu recolhi com cuidado
as coisas que ele me trouxe
e vou guardar com carinho...
...A folhinha de uma árvore,
uma pétala de flor,
a pena de um passarinho...
Helena Chiarello
Os poemas da Helena encantam crianças de todas as idades! Que bom os ventinhos o trouxeram para cá! Beijo
ResponderExcluirOi, Paula!
ResponderExcluirAcabo de ganhar vários presentes! Conhecer você, conhecer esse espaço tão especial e a indicação do meu blog nessa postagem tão gostosa!
Fiquei super feliz por esse carinho, o seu e o de Ana Paula.
Obrigada!
E tomei a liberdade de linkar o "Mãe de criança cientista" lá no Isso é coisa de criança.
Um super beijo e parabéns por tudo o que vi e li aqui!
Meu carinho.
É um prazer ser sua leitora, Helena!
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