domingo, 3 de julho de 2011

Ainda sobre alfabetização

Ao reler o texto de ontem percebi que faltou uma conclusão.

Fiquei me perguntando: se há crianças que lêem aos 3, 4, 5 anos, por que a pré-escola não assume essa realidade e começa a trabalhar com as crianças divididas em grupos, de acordo com o seu entendimento sobre a escrita e a leitura desde então?

Separadas em grupos todos podem receber atividades desafiadoras porque estas fixam a aprendizagem do que o aluno já sabe e leva-o a conhecer o que ainda não sabe.

Ou seja, dentro de um mesmo projeto a professora pode fazer pequenas variações para a felicidade de todos.

Essa já é a recomendação para o ensino fundamental, mas perfeitamente factível para a chamada pré-alfabetização.

7 comentários:

  1. Ana,

    A escola dos meus filhos trabalha desta forma. Procura, na medida do possível, atender a
    evolução das crianças, respeitando o ritmo de sua aprendizagem. Isto também faz parte de um enriquecimento curricular, que meus filhos tiveram e se beneficiaram muito, até serem acelerados de série. Quem tiver curiosidade e
    quiser saber mais sobre o enriquecimento, entre no meu blog
    :www.maedecriancassuperdotadas.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Também que há de se acomodar as diferentes fazes de aprendizado,mas há que se focar no aprendizado básico ,ou seja cada criança tem um interesse ,mas é preciso antes de fornecer o que a criança gosta, e se identifica;temos que saber como está o básico, que é leitura escrita e interpretaçao de textos e isto em todas àreas nao só as de interesse das crianças.

    ResponderExcluir
  3. Mas era sobre isso que falava Marta, perceber como está a leitura e a escrita de cada criança e partir daí. O que questiono é que isso não acontece na pré-escola. Então as crianças que têm uma precocidade nesta área têm de esperar os demais chegarem onde ela está. Em alguns casos essa situação pode levar ao desânimo, reclamações, etc

    ResponderExcluir
  4. Oi Cláudia. Que bom que esteve por aqui! Acho que vou me mudar para São Paulo (rs), porque tudo o que sonho hj é uma escola que aceite fazer o enriquecimento curricular enquanto Pedro amadurece emocionalmente para uma possível aceleração. Estou indo te visitar virtualmente para pesquisar sobre o tema. Bjs!

    ResponderExcluir
  5. Paula. De fato, pode acontecer de muitas escolas não atentarem para as diferenças de fases e de ritmo de aprendizagem e e não trabalharem com as crianças de forma individualizada. Mas, por outro lado, conheço várias escolas que fazem este trabalho individualizado ou em grupinho que respeitem o ritmo de aprendizagem, ainda na pré-escola. Espero que você dê mais sorte, na nova escola do Pedro.

    ResponderExcluir
  6. Obrigada, Cláudia. Estou precisando de um cadinho de sorte mesmo e estarei muito mais atenta agora a esses nada pequenos detalhes.

    ResponderExcluir
  7. devemos respeitar o tempo de cada um. Professor deve ter um olhar diferenciado e fazer a diferença no que diz respeito ao olhar,respeito, observação ,o acrescentar e o aprender com os alunos.
    Através das hipóteses, criadas pela Emília Ferreiro, fica mais fácil saber de que ponto de partida devemos prosseguir.
    bjs,Leticia(professora e amiga do Pedro Paulo)

    ResponderExcluir