Criança é curiosa. Criança cientista é mais ainda! Esse blog existe para relatar a experiência de ser mãe de um menino que é cientista desde que fala, bem como questões relativas à superdotação, alta habilidade, talento e (con)vivência escolar.
A Petrobrás, ao perfurar poços de petróleo, vê-se diante de uma biodiversidade imensa pelo Brasil afora. Pois essas informações passaram a compor biomapas, disponíveis na web.
Estão disponíveis informações sobre a Floresta Amazônica e sobre a Costa Marinha brasileira.
O meu cientista adorou. Espero que o de vocês gostem também!
Este é o site do projeto Educação Ambiental que pretende o desenvolvimento da consciência ambiental das crianças, enquanto principais atores sociais no futuro, ensinando-as a respeitar, a conservar, a proteger, a valorizar, a viver e a sentir o meio ambiente. Há uma sessão de jogos, todos envolvendo a natureza.
Ontem recebi uma ligação da escola informando que a equipe pedagógica decidiu que isto seria melhor para ele e para o grupo porque Pedro não tem obedecido à professora. Pelo contrário!
Fiquei zonza...
Procurei ouvir muitas opiniões: para uns eu devo tirá-lo da escola, porque ela tem sido autoritária; para outros a dinâmica entre escola, família e psicóloga não está funcionando; para outros ainda, seria bom Pedro sentir as consequências de sua dificuldade para "engolir sapos". Talvez a resposta seja a mistura de tudo isto, ou de nada disto...
Vou deixar este texto inacabado porque assim está a minha mente no momento: uma mistura de indignação, com dúvida, com tristeza e outras coisas mais.
Termino com um pequeno relato, é um texto escrito pela professora de Pedro, na agenda escolar de 2010, no mês de outubro, 6 meses depois dele ter saído de uma escola em razão de bullying:
" É muito bom acompanhar o entusiasmo do Pedro Paulo com a vida. Como ele mudou. Nosso menino está mais leve, a alegria e as gargalhadas fazem parte da sua rotina e as demonstrações de carinho são quase que diárias.
Lógico, como qualquer criança de vez em quando realiza com "grande destreza" algumas bobeiras, mas a mudança é visível.
Merecemos parabéns (você e nós), que acreditamos que essa parceria poderia dar tão certo."
Esse menino não batia nem reclamava da professora. Essa professora ele ama. O ano mudou, a professora mudou e a nossa vida também.
Foi na Faculdade de Pedagogia que descobri a importância de se narrar uma história de vida.
Ao escrevê-la o autor consegue revisitar o seu passado, organizar o presente, projetar o futuro; enquanto que o leitor tem a possibilidade de se apropriar de uma experiência que, se antes da leitura não lhe pertencia, passa a ser parte dele próprio a partir de então.
A partir das emoções descritas pelo autor da narrativa o leitor tem a oportunidade, ele mesmo, de pensar e repensar sobre as suas próprias emoções e dilemas.
No meu caso, o que senti e vivi como mãe de Pedro já era tão maior que eu que precisava virar texto.
Há um filme de que gosto muito chamado Narradores de Javé. Nele, uma pequena cidade brasileira é ameaçada de sumir do mapa em nome do progresso. Ao mesmo tempo em que os moradores se dão conta de que podem salvar a cidade se ela for considerada importante pelas autoridades em razão de algo que a singulariza, no caso a sua sua história, resolvem escrevê-la. A partir de então, a história do vilarejo do Vale de Javé passa a ser narrada por um povo analfabeto e escrita por um carteiro esperto.
Por tudo isso é que ao escrever a história de Pedro pretendo não só motivar pessoas, mas nos reinventar.
Estive com ele em mãos no Salão FNLIJ do Livro. Folheei, gostei, e não comprei. Me arrependi. Mas vou corrigir o erro em breve.
A Menina Superdotada conta a história de Cínthya, uma menina linda e muito, mas muito mesmo inteligente. Ela se achava igual aos outros, mas um dia percebeu que não era lá muito querida pelas colegas e que a professora torcia o nariz para ela.
De repente ela percebeu que estava sendo discriminada por acertar sempre, e passou a sofrer com isso. Assim vai a história até que a menina ganha um par de patins. E aí. E aí que eu não vou estragar o final da história!
Dança, música, esportes, brincadeiras, tudo isto vai acontecer na Fiocruz com a festa “Fiocruz Pra Você”, que marcará o lançamento da primeira etapa da Campanha Nacional contra a Poliomielite 2011 e de Seguimento Contra o Sarampo, neste sábado 18 de junho, das 8h às 17h, no campus de Manguinhos.
Os jogos aconterão do dia 16 ao dia 24 de julho e incluem diferentes modalidades, como vôlei, natação, atletismo e judô. Para retirar o ingresso, que é GRATUITO, é preciso se cadastrar no site.
SÁBADO- 18/06
MUSEU
ESPAÇO CIÊNCIA VIVA- O espaço ciência viva é um local onde os pequenos cientistas podem mexer em tudo! Um sábado a cada mês ele abre as suas portas para a exposição sobre um tema científico. O tema deste mês é O Mundo Misterioso dos Microorganismos. A partir das 14h.Espaço Ciência Viva: Avenida Heitor Beltrão - Tijuca. GRÁTIS
TEATRO
A ARANHA ARRANHA A JARRA A JARRA ARRANHA O TRAVA-LÍNGUA- A musicalização e dramatização de conhecidos trava-línguas. De cada trava-língua apresentado surge a encenação e a interação com o público. Teatro SESI/Centro: Av. Graça Aranha, 1 - Centro / RJ. Sábado às 15h. R$5,00 inteira/ R$ 2,50 (meia). Recomendado para crianças a partir de 4 anos
O TRAVESSEIRO (POEMA Nº 1 PARA CRIANÇAS)- As aventuras da pequena Didi e de seu irmão, transformado em um travesseiro. Esse o mistério que ronda o premiado espetáculo infantil O Travesseiro (poema nº1 para a criança).O Travesseiro é uma metáfora sobre a morte, tema tratado na peça com delicadeza e humor, num tom adequado ao público a que se destina – crianças a partir de 5 anos de idade. Oi Futuro Ipanema: Rua Visconde de Pirajá, 54 - Ipanema. Sábado e domingo às 17h. R$ 10,00. Classificação livre, recomendado para crianças a partir de 5 anos
No inverno de 2010 meu marido me convenceu de que seria bom passar uns dias em Paquetá: teríamos poucos dias disponíveis de férias e seria uma forma de ganharmos tempo, já que em uma hora de barca mudaríamos da paisagem urbana do Centro da Cidade do Rio de Janeiro para uma paisagem natural.
Mas só chegando lá é que pude reviver a sensação de que Paquetá é muito mais do que uma bela paisagem natural: Paquetá é a prazeroza sensação de se ter, de alguma forma, parado no tempo.
Na ilha não rodam carros. Ao invés deles há as charretes, repletas de cores, as bicicletas, e os táxicletas (se não é esse o nome era assim que Pedro chamava as bicicletas acopladas a uma espécie de charretinha que serve como táxi na ilha).
Não chego a indicar o hotel em que ficamos porque os quartos são muito antigos. Mas vou lhes contar uma coisa: eu nem me importei!
Os dias em Paquetá foram deliciosos. Lá você fica à vontade. Estando lá, deixe a preguiça de lado e caminhe; dê uma volta pela ilha à pé.
É esforço demais?
Alugue então uma bicicleta (ou leve a sua!).
Nem pensar?
Contrate o serviço de charrete ou "táxicleta".
Nós optamos por alugar uma daquelas bicicletas com cabine para três, acoplada. E revezávamos as pedaladas com as caminhadas.
E, seja qual for o meio, quando estiver em Paquetá sinta a ilha, e isso acontecerá naturalmente...
Olhe para o alto: tivemos a sorte de ver um quarteto de miquinhos passeando pelos fios e árvores.
Olhe para o mar: ele está em toda parte!
Vá ao Farol: a imaginação da criançada agradece!
Escolha uma praia e aproveite!
A da Moreninha é bela demais, marcante. E também a mais famosa.
Mas são muitas as praias, pequenas e grandes. Convidativas, em uma delas vi meninos que também ali estavam de férias pescando com seus pais. Em outra, Pedro nadou em meio aos peixinhos.
Conheça a Maria Gorda: uma gigantesca e secular árvore.
Vá ao Parque Darke de Mattos sem pressa: lá há as ruínas, grutas, túneis e lagartos que estão à procura de um solzinho pela manhã e que saem apressados para o meio do mato quando nos aproximamos demais....
Leve uma lupa: o seu pequeno cientista vai precisar!
Ainda dentro do Parque escolha uma árvore bem frondosa e, simplesmente, desfrute de sua sombra. Sob as árvores nós descansamos e também brincamos de amarelinha, riscando as linhas no chão de terra, fazendo de lápis um galho que estava caído por ali esperando pelas mãos de um menino ou de uma menina de qualquer idade para virar brinquedo de ocasião. E, naquele instante, e o galho bem que sabia, nós três ali estávamos conectatos pela meninice de nosso filho e por aquela que ainda mora, à despeito de nossa ignorância, em nossos corações.
Se eu recomendo Paquetá?
Acho que nem preciso dizer...
Para Pedro explorar Paquetá foi como fazer uma grande expedição. A ilha rendeu-lhe muitas histórias sobre piratas, navios, pterodáctilos...
Para mim e para meu marido foi muito bom também. O tempo quase parado ao nosso redor, as ruas nos esperando para serem percorridas, o prazer de estarmos reunidos num passeio que estava enchendo a todos de felicidade...
Ah, e na volta para casa, quem sabe você também pegue a barca junto com o diretor e ator Jorge Fernando. Os habitantes da ilha têm muito orgulho em contar que ele tem uma casa por lá também. Pois Jorge sentou-se à nossa frente- estudava um texto.
Mas logo mudou de lugar, porque Pedro não parava de tagarelar sobre as suas aventuras na Ilha da Fantasia!
Lá, trocando uns livros de Pedro por outros, descobri que as Bibliotecas Populares Municipais passarão a hospedar o evento Troca-troca de Livros toda primeira quarta-feira do mês, assim como acontece na sede da Prefeitura.
Participarão as bibliotecas de Botafogo, Campo Grande, Gamboa, Ilha do Governador, Irajá, Jacarepaguá, Tijuca e Santa Teresa.
O MAST está convidando todo mundo para ver o eclipse lunar hoje de seus observatórios.
Em entrevista ao caderno Rio Show, do jornal o Globo, Eugênio Reis, astrônomo da Coordenação de Educação em Ciências do MAST, explicou que "Como a Lua já irá nascer eclipsada para nós, no Hemisfério Sul, os visitantes poderão ver o astro avermelhado até sair do eclipse",
Ao saber da informação sobre a extinção da Secretaria de Educação Especial levei a notícia também para a comunidade do Orkut Pais de Superdotado e, lá, a Cláudia, que é a responsável pela comunidade, conseguiu algumas informações sobre o assunto, que transcrevo literalmente para cá:
"Em contato com a Secretaria de Educação Especial do MEC (mais conhecida como SEED) fui informada que, apesar da Secretaria da Educação Especial ter sido extinta, as funções por ela exercidas foram encaminhadas para a Diretoria de ensino Especial, que fica dentro do Ministério da Educação. Esta diretoria fica dentro do SECAD e que nada mudou. Pelo contrário, a idéia é que esta nova Secretaria tenha um aumento de atriuição e de abrangência, de forma a melhor atender às crianças que tenham necessidade de uma educação especial.
Segundo a Diretora desta Diretoria, sra. MALU, ela me disse que pras crianças que precisam de uma educação especial, esta extinção do SEED e criação do SECADI (Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão)
A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), criada em julho de 2004, é a secretaria mais nova do Ministério da Educação. Nela estão reunidos temas como alfabetização e educação de jovens e adultos, educação do campo, educação ambiental, educação em direitos humanos, educação escolar indígena, e diversidade étnico-racial, temas antes distribuídos em outras secretarias. O objetivo da Secad é contribuir para a redução das desigualdades educacionais por meio da participação de todos os cidadãos em políticas públicas que assegurem a ampliação do acesso à educação.
Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Claudia Pereira Dutra Telefone: (61) 2022 – 9017/9331
19:33 (11 horas atrás)
Ah.. e quem quiser entrar em contato com a nova "secretaria da educação especial do MEC" poderá escrever para : secadi@mec.gov.br
Inclusive para questionar as atuações dos NAAH´s pelo Brasil afora!"
A minha opinião, conforme externei da comunidade é a de que precisamos estar atentos:
"Agora, para mim essa nova Secretaria parece mais uma salada de frutas, e das mais esquisitas, do tipo que mistura jaca com melancia e figo e ainda rega com leite...
Vamos acompanhar...
Vou tentar saber qual a repercussão dessa notícia junto aos outros grupos de educandos especiais."
Estava eu fazendo pesquisas para o blog quando me deparei com a informação de que no dia 16 de maio de 2011 a presidenta Dilma Roussef assinou decreto extinguindo a SEESP, Secretaria de Educação Especial.
Suas atividades serão distribuídas pelas demais secretarias.
Não gostei do que li.
Será que isso implica numa diminuição da importância da Educação Especial para o governo?
A partir de agora a página Ciência na TV será permanente no blog, reunindo dicas de desenhos sobre temas interessantes para os pequenos cientistas. Confiram as dicas!
Diversos temas que afligem a nós, pais de PAH serão debatidos nesse encontro que acontecerá em São Paulo, no dia 15 de junho. Informações no blog Mãe de Crianças Superdotadas.
Excelente entrevista da psicóloga Cristina Colavite onde fala sobre coisas importantíssimas; principalmente sobre os descaminhos escolares enfrentados por um superdotado.
O termo tabu refere-se àquilo que é probibido em determinado grupo social.
Ele se apresenta em diferentes aspectos. Há, por exemplo, o tabu do objeto (da palavra), a partir do qual determinados assuntos não podem ser falados. São temas que não podem entrar em nosso discurso sob pena de punição.
Foucault apresenta o tabu do objeto como uma das formas de interdição (proibição, obstrução) da nossa fala. Delimitar os limites da fala é uma forma de controle que as variadas instituições da sociedade (escola, família, governo, etc) fazem sobre os indivíduos.
O tabu pode ser estudado sob diferentes enfoques. De acordo com a visão psicanalítica de Freud, o tabu refere-se a tudo aquilo em que é proibido tocar e sua característica principal, e de origem, é a ambivalência entre o desejo e a proibição. Mas se por um lado há a proibição, por outro há sempre o desejo; desejo que foi sufocado, desejo de fazer, de falar, de sentir o que é considerado tabu. O desejo tenta conspirar a todo tempo contra a proibição.
Os tabus variam no tempo de acordo com a evolução da própria sociedade. De tal forma que, no passado, temas como o câncer, letalidade, prevenção à gravidez e sexualidade das crianças e adolescentes já foram temas sobre os quais não se podia falar.
Na modernidade, os tabus são outros, como aborto, aids, células-tronco, eutanásia, morte...
Lidar com os tabus é lidar com os dilemas que afligem a própria sociedade.
O dilema embutido por trás do aborto pode ser: afinal de contas, somos ou não responsáveis pela Criação?
Já a Aids seria a punição derradeira pelo sexo?
A dúvida sobre o momento em a vida inicia está por trás do debate sobre as células-tronco. Isso, além da ética entre se valorar ou não a importância de uma vida em relação às outras.
A eutanásia encerra um dilema que abate a humanidade: temos ou não o poder de vida e morte sobre nós mesmos e sobre os outros?
E, por fim, o tabu da morte expõe, de modo claro, o quanto nós, homens, apesar de tantas conquistas, ciências, inventos, saberes, somos, no final das contas, muito, muito frágeis.
A superdotação é um tema tabu. É o que afirma Angela Virgolim, uma autoridade no assunto, quando da Introdução do Livro Altas Habilidades / Superdotação/ Encorajando Potenciais (2007). Sobre a superdotação ainda há muitos mitos e idéias errôneas. Os veículos de massa reforçam esse imaginário.
A superdotação é um tabu porque vela um dilema que nos assombra: será que, de fato, alguns seres são mais dotados do que outros? Como conciliar esse discurso com o da igualdade? É um dilema, e todo dilema incomoda. E se incomoda vira tabu.
A adoção do termo alta-habilidade, de uma certa forma, procura desmistificar a superdotação, uma vez que a palavra superdotado pode sugerir, no imaginário das pessoas, que há um grupo de iluminados e bem dotados na sociedade e outro que não o é.
E como o tabu proíbe o desejo, ao trazer essa informação para o ambiente escolar, o que vejo é que uma escola que negue os dons específicos de suas crianças, no nosso caso em especial, os dos superdotados, adotando uma proposta homogeneizadora, ou seja, uma escola que negue os desejos, as competências e singularidades de seus alunos terá, no final da contas, de arcar com o desestímulo do aluno talentoso, ou a sua reclamação, ou a agressão, ou a apatia, ou o fracasso escolar.
Afinal de contas, o desejo que foi abafado, e para os fins desse texto, o desejo é a própria condição de superdotação de uma criança, sua imaginação vivaz e acelerada, suas deduções inusitadas e desafiadoras, esse desejo não pára nunca de querer aflorar e se manifestar.
Deixo aqui o vídeo que fiz há tempos atrás, quando participei de um Seminário sobre o tabu estudado a partir da perspectiva da abordagem da morte em sala de aula.
Uma das sugestões para o desenvolvimento de crianças superdotadas dada pelo livro Desenvolvimento de Talentos e Altas Habilidades¹ é a leitura de biografias. Mas eu ficava me perguntando. Como ler uma biografia para uma pessoinha de 5 anos?!
Pois o autor, Marc McCutcheon deve ter se deparado com o mesmo dilema e, para resolvê-lo, escreveu um livro. Um livro encantador!
A Menina que Batizou um Planeta é a história de Venetia Burney, a menina que escolheu o nome Plutão para o planeta que agora é planetóide.
São nove capítulos, cada um contando para as crianças histórias de meninos e meninas muito espertos e inteligentes, mas também dedicados e perseverantes. Está lá, por exemplo, Philo, um menino que morava numa fazenda sem luz elétrica e que um dia acabou inventando a televisão!
Pedro interessou-se muito pela história de Mary, narrada no capítulo A Menina Curiosa que Descobriu Esqueletos de Monstros Marinhos. Mary descobriu muitos e muitos fósseis há séculos atrás numa história de perseverança e coragem. Começamos por ela, mas certamente leremos todas!
¹Desenvolvimento de Talentos e Altas Habilidades - Orientação a Pais e Professores; Denise de Souza Fleih e Eunice M. L. Soriano de Alencar (organizadoras); Ed. Artmed
Para qualquer pai ou mãe leitor estar com seus pimpolhos entre livros é motivo de festa.
No Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens há muitos pais curtindo os seus filhos leitores.
E eu era um deles!
Nem é preciso dizer que lá há livros para todos os gostos e de todos os preços. Sem contar que há a chance de ler e reler antes de levar para casa; de participar de encontros; de conviver com aqueles que escrevem e ilustram os livros; de participar da contação de histórias... Tudo isto somado à possibilidade de contato livre, sem pressa, com a literatura e suas inúmeras possibilidades.
Pedro achou muitos livros interessantes sobre os bichos e dinossauros, e voltou para casa satisfeito com meia dúzia deles.
Na saída, uma deliciosa surpresa. Cada criança pode escolher um livro de uma vasta estante para levar para casa. Trouxemos A Menina que Batizou um Planeta e vou escrever sobre ele já já, em outro post.
Ah, e um aviso. Não deixe a falta de dinheiro impedir que você vá. Além de ter encontrado vários livros com preço abaixo dos que tenho visto nas livrarias; além do livro que é oferecido na saída, há uma dica especial: o Troca-Troca de livros, que acontece todo mês no sede da Prefeitura do Rio, na Cidade Nova, está lá. Então, se o seu filho tem livros que já não lê, leve-os à feira e troque-os por outros. Afinal de contas, livro foi feito para ser lido, e não para ficar empoeirado na estante, não é mesmo?